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O abraço pode curar?



Será verdade que um abraço pode curar?


Além da ocitocina - um hormônio natural que equivale a um remédio produzido pelo nosso próprio corpo e que ajuda a aliviar o stress - o abraço promove também a liberação de dopamina, um hormônio que atua como um estimulante, criando uma sensação de prazer no cérebro. Estudos demonstram também que, quando abraçamos alguém, há liberação de outro hormônio da felicidade, a endorfina.


Há uma estimativa de que você precisa ao menos de 8 abraços por dia. Sim… abraçar é uma terapia medicinal que relaxa, acalma, anima as pessoas. Pesquisas demonstram que abraçar é altamente indicado para curar a hipertensão, a depressão, a ansiedade, a falta de memória, etc.


O poder do abraço é importantíssimo para quem está triste e precisa de apoio, para quem sofreu a perda de alguém querido ou simplesmente serve para demonstrar o amor que se sente por outra pessoa, por um animalzinho, etc. Também tem aquele abraço da saudade, da amizade e do amor. Mas na real: qualquer tipo de abraço é maravilhoso e faz muitíssimo bem..


Quando abraçamos alguém, aquele hormônio citado lá no começo - a ocitocina - produzida pela glândula pituitária, ajuda a baixar a pressão arterial, reduzir o estresse e a ansiedade e até pode melhorar a memória.


Mas por outro lado, a falta de um abraço também pode acarretar alguns prejuízos; tanto por fatores biológicos como psicológicos, o "não-abraçar" pode reforçar estados de depressão e de ansiedade, o que tende a afetar negativamente o nosso sono e a nossa alimentação, segundo Leila Tardivo, professora de psicologia clínica da USP (Universidade de São Paulo).


Em geral, um abraço dura apenas 3 segundos. No entanto, estudos mostram que quando um abraço dura pelo menos 20 segundos, há um efeito poderoso no corpo e na mente. Segundo pesquisadores, 32 dos participantes em um estudo tiveram melhoras significativas no sistema imunológico. “Aqueles que recebem mais abraços foram um pouco mais protegidos de infecção”, concluíram os cientistas.


Quando duas pessoas estão distantes, seus corações também estão distantes… mas quando elas se abraçam, seus corações se unem e elas passam a trocar boas energias e sensações de felicidade entre si.


Existe um grupo de doenças chamado de doenças psicossomáticas - aquelas em que o corpo reflete na forma de mal estar ou doença algum tipo de sofrimento emocional. Para esses casos, existem tratamentos não medicamentosos que trabalham o sentimento das pessoas, buscando tratar aspectos “escondidos” no subconsciente e, entre muitas das técnicas utilizadas, utiliza-se o abraço como terapia.


Mas é normal não gostar de ser tocado ou abraçado?


Esse tipo de comportamento pode ser reflexo de algum trauma ou gatilho de alguma crença limitante gerada no passado. Nesse caso, seria interessante buscar um profissional de saúde mental para buscar orientações ou tratamento.


Existe um distúrbio chamado malaxofobia. Esse termo é usado para explicar o medo irracional de se envolver em situações amorosas, como um namoro, por exemplo. A pessoa evita carícias, beijos, contato íntimo com o outro, etc. Essa doença também é uma situação que, aos poucos pode ser trabalhado com o que eu chamo de Terapia do Abraço.


Espero que tenham gostado.


Luciano Silveira - Supervisor da Revolujovem


IMAGEM: https://i0.wp.com/bernadetealves.com/wp-content/uploads/2021/05/Dia-Internacional-do-Abraco-abracar-e-um-gesto-de-cuidado-Bernadete-Alves.jpg?resize=880%2C550&ssl=1








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